sábado, 20 de setembro de 2008

sobre meninos e meninas

Existirmos: a que será que se destina?
Pois quando tu me deste a rosa pequenina

Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina
Do menino infeliz não se nos ilumina

Tampouco turva-se a lágrima nordestina
Apenas a matéria vida era tão fina

E éramos olharmo-nos intacta retina
A cajuína cristalina em Teresina

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