quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Primavera

V

De que valeria a brandura
se ela não fosse capaz,
inefável e com ternura,
de nos amedrontar?

Ela tanto transcende
toda a violência
que, quando ela avança,
ninguém se defende.

(Rainer Maria Rilke)

Um comentário:

mi menor disse...

eu decorei esse poema há anos atrás, acho lindo.
nunca desista de querer que seja doce.
caio f. já alertava, que bom mesmo era acordar dizendo:
que seja doce, que seja doce, que seja doce...
sete vezes.

beijos
adelita. a prima-vera.